BABILÔNIA
A cultura da poderosa classe sacerdotal destaca-se, bem como a
extrema dificuldade que a escrita cuneiforme oferece aos escribas,
incumbidos de ler e copiar textos religiosos.
Na civilização babilônica, tiveram um papel essencial o
templo e as técnicas. O templo era o verdadeiro centro social dessa
civilização, o lugar onde se condensa a tradição e onde organizam as
competências técnicas, sobretudo as mais altas e complexas, como
escrever, contar, medir, que dão vida à literatura, à matemática, à
geometria, às quais se acrescenta a astronomia que estuda o céu para
fins, sobretudo práticos (elaborar um calendário).
Os sacerdotes (verdadeira casta de poder, que levava uma
vida separada e se dedicava a atividades diferentes dos outros homens,
ligadas aos rituais e à cultura), eram os depositários da palavra, os
conhecedores da técnica da leitura e da escrita. A experiência escolar
formava o escriba e ocorria em ambientes aparelhados para escrever sobre
tabuletas de argila, sob o controle de um mestre (dubsar), pelo uso de
silabários e segundo uma rígida disciplina.
Calendário babilônico
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